8º CINECULT

CineCult Ambiental: O debate da crise ambiental na sociedade vem se expandindo desde a década de 1980. A exemplo de novos espaços de veiculação das questões ambientais, surgiram os festivais de cinema ambiental. Apesar de uma aparência homogênea, o debate é bem divergente, múltiplo e conflituoso, onde várias problematizações se fazem necessárias sobre as representações relacionadas à temática ambiental, bem como a explicitação dos conflitos socioambientais, reflexões sobre a questão da ‘água’, ‘extrativismo’, ‘povos e lugares’ etc. Tudo com o objetivo de encontrar as lacunas e os pontos de partida para a emancipação e equilíbrio socioambiental na sociedade contemporânea.

O termo “Cinema Ambiental” é utilizado em diversos contextos, suscitando interesses atinentes a grupos diversos, e as concepções de Cinema Ambiental dependem das concepções ambientais dos sujeitos que a denominam, sendo que, nos festivais, diversos critérios se fazem presentes. Por fim, há um grande reconhecimento sobre o potencial educador dos filmes ambientais, na perspectiva de uma Educação Ambiental Crítica. Assim, o “CineCult Ambiental” do mês de agosto apresenta o documentário “O SAL DA TERRA”.

Sinopse:
Nos últimos 40 anos, o fotógrafo Sebastião Salgado tem viajado através dos continentes, aos passos de uma humanidade sempre em mutação. Ele testemunhou alguns dos principais eventos da nossa história recente; conflitos internacionais, a fome e o êxodo. Ele agora embarca na descoberta de territórios imaculados, da flora e da fauna selvagem e de paisagens grandiosas como parte de um enorme projeto fotográfico. Uma homenagem à beleza do planeta.

Detalhes:
Dirigido por Juliano Ribeiro Salgado e Win Wenders, o documentário foi lançado no Brasil em setembro de 2014, envolvendo o Brasil, a França e a Italia na produção. Seu título original é “Le Sel de la Terre”. Não recomendado para menores de 12 anos, e com duração de 110min.

O longa é quase uma biografia do fotógrafo Sebastião Salgado. No entanto, foi escolhido para esta edição temática do CineCult por conta do trabalho ambiental realizado por ele no Instituto Terra e seu ensaio fotográfico intitulado ‘Gênesis’, que foi considerado por Sebastião como sua homenagem ao planeta. Depois de todo um relato de tristeza perante várias situações de conflitos socioeconômicos e ambientais, ele nos mostra que ainda é possível reverter nossa situação de declínio socioambiental.

Após a exibição, convidamos todos a participar de uma conversa sobre o tema meio ambiente, com a mediação do Prof. Dr. Alexandre caldeirão, que possui especialização na área.

Palestra virtual com Sofia Favero

Na quinta-feira, 25 de agosto, às 15h, foi realizada uma palestra, através do Skype, com a criadora da página da rede social Facebook e coordenadora do EducaTrans, Sofia Favero, na sala 207 do Campus Jaguarão da Universidade Federal do Pampa (Unipampa). O evento foi uma iniciativa do curso de Produção e Política Cultural. A atividade tem como público alvo alunos do curso, demais integrantes da comunidade universitária, fazedores de cultura, educadores, ativistas e demais interessados.

Curso – Museus: Conceitos e Pré-conceitos

Para ampliar o repertório dos estudantes do bacharelado em Produção e Política Cultural sobre temas extracurriculares, foi realizado na quarta-feira, 24 de agosto, o curso: Museus – Conceitos e Pré-conceitos. Foram no total serão 30 vagas, 12 destinadas aos bolsistas do bacharelado e 18 para a comunidade acadêmica. O evento aconteceu no Laboratório de Cultura Material e Arqueologia do Campus Jaguarão da Universidade Federal do Pampa (Unipampa).

De acordo com Morates, os discursos patrimoniais e históricos focam-se em elementos dos setores mais proeminentes econômica e politicamente. “Na busca de ultrapassar essa perspectiva, o curso consiste em estabelecer um diálogo sobre as mudanças dos museus, seus conceitos e pré-conceitos, e neste sentido desenvolver a consciência de que da formulação das identidades, hoje, se dá em processos transitórios, instáveis, na dualidade memória/esquecimento, e que junto com a identidade a cultura se reconstrói continuadamente”, explicou o museólogo.As inscrições devem ser feitas pelo e-mail ppcpet@gmail.com, enviando o nome completo do interessado. O curso será ministrado pelo museólogo da Unipampa, Lucas Morates e coordenado pela professora, Carla Daniela Rabelo Rodrigues.

Segundo o palestrante, a partir desta ótica, não cabe mais ao museu como meio de comunicação, celebrar uma única memória, nem permanecer exercendo o papel que lhe coube historicamente de espaço voltado para pedagogia nacionalista. “Ao entender essas transformações contemporâneas, talvez o museu possa assumir a função de constituir-se em espaço no qual a sociedade projeta, repensa e reconstrói permanentemente as memórias e identidades coletivas”, finalizou ele.

7º CINECULT

A sétima edição do CINECULT-UNIPAMPA, atividade do PET-Produção e Política Cultural, apresenta a “Mostra Aluno, Educador e Educação” com objetivo de exibir filmes que retratem essa temática que faz parte de um dos importantes pilares de sustentação da sociedade. Este tema sem dúvida, permeia e ocupa literalmente os meios de comunicação, espaços de ensino públicos e privados, dentro e fora das salas de aula. Um assunto que integra ou ao menos deveria integrar a vida dos indivíduos desde a infância. Seja adulto ou criança, grande parte das pessoas vivem conectadas e pulsados por verbos e sinônimos do aprender, criar, ensinar, compartilhar. Por meio do aprendizado, ampliam suas realidades e noções de mundo. Por isso, para além de fórmulas e padrões pré-estabelecidos, o educar na escola e em outros locais é um direito de todo cidadão. Porém, convém reconhecer que o sistema educacional vigente, no Brasil e no mundo, sofre reproduções de antigos saberes, conceitos e valores, havendo infelizmente pouca liberdade de expressão e diálogo entre alunos e educadores. Um presente modelo neoliberal de educação, onde ensino e aprendizado estão cada vez mais obsoletos. Em meio a cenários de grades e muros, sirenes, horários regrados, curtos intervalos, tem-se carências em torno de desenvolvimento individual e coletivo. Quem tem direito a educação? O que é educação de qualidade? De que maneira deve ser aplicada nas instituições de ensino? Quais as funções de um educador em meio a esse mundo de caos? A educação faz diferença na sociedade? O acesso escolar permite de fato a experiência da educação? Quem e para que estamos formando?. Visando refletir a respeito desses questionamentos, é que se pensou a mostra no âmbito educacional afim de expor novos olhares, ideais e experiências em torno dessa curta, complexa e atuante palavra: educação.

Após a exibição do filme “La Educación Prohibida”, na quarta-feira (06/07), foi feita uma roda de conversa com a professora Juliana Machado sobre o tema desta semana.

6º CINECULT

A sexta edição do CINECULT-UNIPAMPA, apresentou entre os dias 13 e 17 de junho a “Mostra Cinematográfica da América- Cinemas ao Sul”. Os filmes exibidos foram: “O Pagador de Promessas” (Brasil), “Qué Tan Lejos” (Equador), “La Teta Asustada” (Peru), “Pelo Malo” (Venezuela) e “Medianeras” (Argentina). Esses abordaram a questão do pertencimento e raízes culturais destas terras ao sul do trópico. A Mostra ocorreu no hall de entrada da Universidade e integrou as atividades da ocupação que luta há mais de um mês contra a precarização da educação pública. Agradecemos ao público participante!

5º CINECULT

A quinta edição do CINECULT-UNIPAMPA, atividade do PET-Produção e Política Cultural, apresenta a “Mostra Diversidade Sexual e de Gênero” com objetivo de exibir filmes que abordem e reflitam as temáticas citadas. A mostra compõe a programação da III Semana da Diversidade Sexual de Jaguarão que, esse ano, traz como foco o silenciamento que a população LGBTT sofre, desde as maneiras mais veladas até as mais explícitas. Levantar essa questão é de fundamental relevância, uma vez que a partir dela é possível enxergar com maior clareza as reverberações que tal silenciamento causa na formação e/ou postura do indivíduo que se entende enquanto diferente da heteronormatividade posta. O CINECULT propõe essa discussão por meio de filmes icônicos que salientam a visibilidade dessa parcela da população que em muitas vezes é negligenciada. Dessa forma visamos contribuir para a reflexão em torno da Diversidade Sexual e de Gênero.

Para acompanhar as atividades do PET-PPC durante a III Semana da Diversidade Sexual de Jaguarão, siga nossa página no Facebook.

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FICHAS TÉCNICAS DOS FILMES

BICHAS
Título: Bichas
Ano produção: 2016.
Direção: Marlon Parente
Duração: 39 minutos.
Classificação: 12 – Não recomendado para menores de 12 anos
Gênero: Documentário.
País de Origem: Brasil.
Sinopse
Esse filme fala, antes de tudo, de amor. Para ser mais exato: de amor próprio. A palavra BICHA vem sendo usado de forma errada, como xingamento. Quando na verdade, deveríamos tomar como elogio.

DE GRAVATA E UNHA VERMELHA
Título: De Gravata e Unha Vermelha
Ano produção: 2015.
Direção: Miriam Chnaiderman.
Duração: 86 minutos.
Classificação: 12 – Não recomendado para menores de 12 anos
Gênero: Documentário.
País de Origem: Brasil.
Sinopse
De Gravata e Unha Vermelha é um documentário sobre o papel dos transsexuais na sociedade, tratando de questões complexas como a de identidade sexual e do preconceito irracional sofrido. Com participações especiais de Laerte Coutinho, Rogéria e Ney Matogrosso.

THE NORMAL HEART
Título: The Normal Heart
Ano produção: 2014.
Direção: Ryan Murphy.
Duração: 133 minutos.
Classificação: 16 – Não recomendado para menores de 16 anos
Gênero: Drama, Biográfico.
País de Origem: Estados Unidos da América.
Sinopse
Drama que narra a história do início da crise da AIDS em Nova York nos anos 80, com foco no esforço de vários ativistas gays e seus aliados na luta para expor a verdade sobre a epidemia para uma nação que está negando os fatos.

FLORES RARAS
Título: Flores Raras
Ano produção: 2013.
Direção: Bruno Barreto.
Duração: 104 minutos.
Classificação: 12 – Não recomendado para menores de 12 anos
Gênero: Drama, Biográfico.
País de Origem: Brasil.
Sinopse
1951, Nova York. Elizabeth Bishop (Miranda Otto) é uma poetisa insegura e tímida, que apenas se sente à vontade ao narrar seus versos para o amigo Robert Lowell (Treat Williams). Em busca de algo que a motive, ela resolve partir para o Rio de Janeiro e passar uns dias na casa de uma colega de faculdade, Mary (Tracy Middendorf), que vive com a arquiteta brasileira Lota de Macedo Soares (Glória Pires). A princípio Elizabeth e Lota não se dão bem, mas logo se apaixonam uma pela outra.